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Coletâneas

é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. 

Chamado autoras Coletânea Estrangeiras

A coletânea Estrangeiras é um manifesto do ser. Do ser buscador que enfrenta suas próprias travessias para viver suas verdades. Pois, toda mulher, estando aqui ou lá, pode se sentir mais ou menos estrangeira onde deveria ser o seu lugar.
Participe, conte a sua história!
Inscrições e envio dos textos até 31 de janeiro de 2023

      Os contos que se encontram nas Coletâneas que idealizo são em sua maioria autobiográficos. São reconstruções de “retratos” existenciais que contemplam “histórias de vida”. 

     Cada história interessa não por perfis, traços de caráter, caricaturas curiosas, o que concerne esse trabalho é o desenho que as autoras traçam de si mesmas, testemunhando suas vivências. Não como um exemplar único a fim de exemplo, mas como uma amostra de uma série, como luzes sobre um contexto, como arquivo e fonte de informação, preciosa para a reconstrução de uma realidade historicamente circunscrita, de uma posição culturalmente integrada, de uma categoria social específica, no entanto, amplamente diversificada. Em nenhuma circunstância há a pretensão de ensinar algo a alguém. Cada texto é um autorretrato. E nada mais.

    Nas coletâneas que organizo estão sempre em jogo duas pessoas cruciais: as autoras e os leitores. Desse encontro, que acontece naturalmente em torno do livro, essas duas pessoas se vinculam por meio de um pacto de recíproca disponibilidade de se conhecerem melhor. As autoras, adentram esse universo de autoconhecimento ao escreverem suas próprias histórias. Pois, escrever sua própria história é um trabalho mental intenso e uma revisitação afetiva delicadíssima. Os leitores, por suas vezes, adentram nesse território a partir das suas predisposições de buscar tal experiência e identificação.

      Meu conselho é que você faça da leitura dessas Coletâneas uma experiência relacional que vivemos com o outro e conosco mesmo. Tente fazer como se fosse uma conversa íntima e pessoal com as autoras, como se vocês estivessem sentados frente a frente, olhando-se no rosto. Pois, as autoras estão lhe falando sobre suas vidas como nunca o fizeram antes. 

    Nem mesmo eu, como organizadora e mulher, fico de fora desse experimento. De tudo o que li, de tudo o que me mandaram, posso levianamente concluir que se viver é sentir, o processo da escrita autobiográfica é sentir de ter sentido, vivido. E ler o que foi sentido no outro reverbera diretamente em meu ser. Eu me vejo representada e muitas vezes sinto como se, de alguma maneira, as autoras falassem também sobre mim e a minha vida. E me encanto com isso. E encantar-se é uma das grandes dádivas que podemos receber dessa vida. 

     A meu ver, temos nesses livros um material esplêndido para aprendermos a ser, ao mesmo tempo, autores e narradores da nossa própria história. Um pouco filosóficos, criativos, um pouco menos egocêntricos e um pouco mais solidários. No final dessa experiência, teremos de qualquer forma aprendido uma maneira de ficar mais e melhor com “todas elas” que nos cercam ou habitam e teremos a satisfação (um tanto gratificante, um tanto sádica) de nos sentirmos forçados, seduzidos e atraídos a nos olharmos um pouco mais no espelho.

      Encerro então deixando o meu convite para que você igualmente se apaixone pelas histórias dos outros. Para prosseguir ou recomeçar com mais energia em outro lugar e com mais instrumentos.

Coletânea 1

é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos.

Coletânea 2

É um fato conhecido de todos que um leitor se distrairá com o conteúdo de texto legível de uma página quando estiver examinando sua diagramação.

Coletânea 3

É um fato conhecido de todos que um leitor se distrairá com o conteúdo de texto legível de uma página quando estiver examinando sua diagramação.

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