Claro, sei que tem casos que essa possibilidade de brandura não é factível. Tenho consciência de que estou falando a partir das minhas próprias experiências. De qualquer forma, o movimento é livre, acredito que você terá o seu próprio discernimento e saberá acolher aquilo que lhe cabe ou não do que tenho a compartilhar. Porque a escrita é o meu caminho, é o nosso lugar. E as nossas histórias são encontro, conversa, apoio.
No mais, estou aqui para lhe ajudar a buscar a sua paz, para que você fique mais tranquilo, para cuidar de seus próprios “eus”, de suas próprias relações, para apequenar suas vibrações e viver suas verdades. Dou a minha palavra, eu seguro a sua mão e caminho ao seu lado nessa estrada da escrita autobiográfica e das histórias.
Deixo então o meu convite.
Você vem?
Falo da escrita autobiográfica desse lugar. É essa escrita investigativa de si mesmo que pretendo lhe apresentar. Pois existe outra forma de enxergar e dar sentido à sua vida, e eis aí a morada da expansão da sua consciência.
A escrita autobiográfica flui de dentro para fora. Ela te leva ao encontro de um “eu” presente, aberto, cônscio. É por meio dela que você adentra um lugar quase mágico de introspecção, reflexão, eventuais choros ou sorrisos... provavelmente de entendimento, aceitação, cura, treino. E, aos olhos meus, é a partir daí, que a revolução começa. Quando você conhece esse seu “ser desperto” você acolhe o que chega com a intensidade justa. Aceita a realidade, mas não deixa de transformá-la com o seu olhar, com a sua fala, com o seu pensamento, com suas escolhas e ações conscientes.
Só não espere de mim respostas prontas para os seus incômodos, eu não as trago. Nem busque aqui exercícios ou técnicas comerciais. Minha ideia é de caminharmos rumo ao autoconhecimento profundo e sutil. É de irmos além da aspiração de sermos escritores, do hobby dominical, do lazer necessário para soltar dedos e pensamentos entorpecidos – super úteis, claro, para reavivar resquícios de alguma criatividade e imaginação, mas a escrita autobiográfica não é tanto sobre as palavras, é sobre as experiências vivas. As nossas experiências vivas, tudo o que já vivemos, estamos vivenciando e queremos viver, em vários momentos da nossa existência.
Ilustração de Noemi Shigetomi
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Philippe Lejeune.
“É um novo início de investigação possibilitado pelo retorno crítico de si mesmo”