Na coletânea Mães conheceremos o universo, chamado maternidade, que essas mulheres passam a habitar. Tudo sob o olhar de ninguém menos do que delas mesmas, mulheres-mães que se transformaram e se transformam em uma dança infinda.

Mas, não procure nesse livro uma lista de traços maternos, emotivos ou sensoriais, não pense que você estará com as mãos na identificação de um código supersecreto para desvendar a absoluta tradução da maternidade, e não interprete suas histórias como quem interpreta as cartas para conhecer o destino. Os contos contemplados nesse livro são apenas pistas em uma imensidão de possibilidades.

O intuito da coletânea Mães nunca foi o de ensinar ou convencer alguém sobre os caminhos tortuosos que essas mulheres enfrentam, mas de mostrar com contos que transbordam conhecimento e cativam pela cotidianidade e forma lógica o universo que as envolve. É justamente aí que mora a sua grandeza e importância. Pois, nada do que vem contado nesse livro carece de uma base sólida: tornar-se mulher-mãe, ou “nãomãe”, é uma experiência humana e real. É uma experiência que não se explica se vive.