Uma hora chega aquele momento em que sentimos o desejo de fazer da nossa história de vida uma história a ser contatada.

Quando essa vontade nos surpreende, a história daquilo que fizemos, amamos, sofremos, começa a ganhar forma. Em todos esses casos se brinca com as próprias memórias. De onde vem esse sentimento? Essa recordação? O que isso significa hoje e no futuro, o que significou na época em que aconteceu?

É assim que, segundo Duccio Demetrio (um professor italiano que estuda a prática autobiográfica), experimentamos o “pensamento autobiográfico”. De acordo com ele, isso de se contar em primeira pessoa pode ser uma brincadeira feliz, uma experiência incomum que cura, uma aventura de muitos significados. Fato é, que olhando para a nossa história, percebemos a preciosidade das nossas vivências e encontramos a beleza de sermos quem somos.

A escrita autobiográfica é uma grande ferramenta para colocamos nossa marca no mundo. Por meio dela eternizarmos a nossa própria existência, compartilhamos ideias, sensações, aprendizados, vivências... ela é o nosso lugar de fala. Mas, as histórias que contamos sobre nós mesmos, são, sobretudo, um encontro entre desconhecidos; por isso, é legal tomarmos alguns cuidados para rendê-la interessante e memorável para os outros.

Para que você também consiga se expressar de maneira cativante, nesta Oficina, compartilharei meus aprendizados e te mostrarei como transformar a sua escrita autobiográfica em uma história a ser contada.